H.Mourato
terça-feira, 18 de julho de 2017
Carta do Ministro da Cultura
Henrique
Mourato completou no passado dia 10 de Maio de 2017, setenta anos de vida e
cinquenta de uma recheada carreira artística, que representa e simboliza muitas
das dimensões criativas da sua longa vida artística:
- o desenho e a pintura,
em primeiro lugar, atividades de formação que se tornariam dominantes, e com as
quais se apresentou em inúmeras exposições em Portugal e no estrangeiro e dos
quais editou livros;
- mas também a gravura,
disciplina que abraçou e na qual inovou;
- a escultura, com a realização
de uma dezena de peças ao ar livre na região de Coimbra;
- e até a azulejaria, em
painéis colocados em vários pontos do país;
- essas várias dimensões plásticas
traduziram-se em cenários e telões para peças de teatro e de
dança;
-
mas também se desdobraram na ilustração de inúmeras capas de livros,
CDs, jornais e revistas, de que é assíduo colaborador.
Henrique
António Afonso Mourato nasceu em Santiago do Cacém, terra do inesquecível
Manuel da Fonseca. Estudou com Manuel Cargaleiro e Artur Bual, que o
introduziram no mundo da experimentação plástica que caracterizou toda a
segunda metade do século XX e a que se tem mantido fiel. Fez a sua primeira
exposição com vinte anos e, desde então, apresentou as suas obras em vários
países da Europa, da Espanha à Polónia, mas também no Brasil e no Japão.
É
conhecida a sua estreita ligação com a ilustração da poesia e de personalidades
poéticas, em especial a de Fernando Pessoa, de quem procurou, nas suas
palavras, «dar perspetivas mais ou menos ortodoxas […] da vida íntima,
marginal, indisciplinada e fingidora do poeta». É também conhecido o gosto
que tem em retratar Autores da Língua Portuguesa.
Venho
desejar que o reconhecimento que tem sido feito, ao longo de décadas, da obra
de Mestre Henrique Mourato, que se materializa na sua presença em numerosos
museus e na edição de livros, possa ser ainda mais aprofundado no futuro junto
de públicos cada vez mais jovens, que têm muito que aprender com a sua
irreverência artística e com o seu grande amor de Artista pela Língua e pela
Literatura!
Um grande
abraço de Parabéns
do Luís
Filipe Castro Mendes
Ministro da
Cultura
segunda-feira, 17 de julho de 2017
Real Atelier D. Carlos I
Foi ainda nomeado como
Presidente Honorário do Real Atelier D. Carlos I, o Comendador Mestre H.
Mourato.
Apresentado publicamente
a 6 de Novembro de 2008 por ocasião da exposição dedicada a Dom Nuno Alvares
Pereira, I Conde de Ourém - Um Santo para o Nosso Tempo, o Real Atelier Dom
Carlos l, ficará sediado no Castelo de Ourém, contando com o Alto Patrocínio da
Casa Real Portuguesa e distinguindo-se na sua dedicação à arte e à cultura e
exposições encomendadas pela Fundação Oureana para os Museus Sedes Mundi Reginae ou para a campanhas de
beneficência da O.C.I.C,
Os Membros Fundadores do
Real Atelier Dom Carlos I:
S.A.R. O Duque De
Bragança D. Duarte Pio De Bragança; ; Comendador Carlos Evaristo, Comendador
Mestre H. Mourato; Comendador Dr. Henrique Tigo, Fernando Infante Do Carmo;
Cavaleiro Carlos Bajouca, Cavaleiro Rui Carruço, Ana
Maria Malta.
Cavaleiro do Ruanda
A 3 de Fevereiro de
2017, numa cerimonia do Castelo de Ourém, S.A.R. Rei Emmanuel Bushayija, Yuhi VI, da Casa Real do
Ruanda, atribui ao Mestre H. Mourato o título de Cavaleiro da Real Ordem do
Leão da Ruanda .
Confrade da Real Confraria do Santo Condestável São Frei Nuno de Santa MAria Alvares Pereira
A Real Confraria do Santo
Condestável São Frei Nuno de Santa Maria Álvares Pereira promove a Santificação
pessoal através de actos corporais de misericórdia, e a promoção da
Adoração Eucarística, da devoção Mariana e do Culto ao Santo Condestável.
S.A.R D. Duarte de Bragança, atribui ao Mestre H. Mourato o titulo de Confrade Honorário, pelos seus serviços humanitários à 24 de Setembro de 2011.
S.A.R D. Duarte de Bragança, atribui ao Mestre H. Mourato o titulo de Confrade Honorário, pelos seus serviços humanitários à 24 de Setembro de 2011.
Comendador de São Miguel de Ala
Em 2008 é lhe atribuído o
Comendador da Real Irmandade de São Miguel de Ala,
pelos relevantes serviços culturais prestados em Portugal e além
fronteiras por S.A.R Dom Duarte Pio de Bragança.
Opinião de Teresa Rita Lopes
Antes de conhecer o
Mestre pessoalmente já conhecia os seus desenhos e gostava imenso dos deles.
Estou certa que o Pessoa
também tinha gostado dos desenhos do Mourato, pois o Fernando Pessoa era como
ele, um homem de um extraordinário humor e por outro lado um sonhador.
Mestre H. Mourato, “capta, por um lado, o
Pessoa igual a todas as pessoas, e, por outro, aquele ar de brincalhão o que ele
tinha: brincalhão no grande sentido da palavra mas ao mesmo tempo o palhaço, o
palhaço branco, que faz rir mas não ri”
Teresa Rita Lopes
Opinião de Carlos do Carmo
“… Conheci o Mourato no
Canada e ficamos amigos, não é difícil ser amigo de um homem assim, muito menos
não ser admirador da sua arte…”
Carlos do Carmo
Opinião de Alberto Pimenta
“…É tão fácil gosto do
Mourato (ser humano) é tão fácil adorar a sua pintura.
Impossível é não estimar ambos…”
Alberto Pimenta
Impossível é não estimar ambos…”
Alberto Pimenta
Opinião de Alçada Baptista
H. Mourato foi-me
revelado por um amigo comum – Luís Pacheco – que um dia me ofereceu um desenho
dele: um Fernando Pessoa que tenho na minha sala e que me faz rir sempre que
olho para ele.
O Mourato pertence àquela raça de artistas que passeiam pela
sua arte e parece que o seu maior sonho é o dar aos seus amigos essa parada
imparável de pintura que lhe sai das mãos como se fosse um prestidigitador.
Desse os simples desenhos, aos retratos, à pintura mais exigente, passa esses
obstáculos com uma segurança exemplar.
António Alçada Baptista
Opinião de Rui Zink
Será talvez um exagero dizer que o nome de mestre Mourato é
sinónimo de erotismo embora o potencial anagrama ande lá perto. Mourato, Erotismo…
Um anagrama é como sabemos, um jogo que consiste em inverter as letras de uma
palavra.
Henrique Mourato faz, com o pincel e o espírito ou, se preferirmos, com, com o pincel do espírito e o espírito do pincel, é de natureza similar: uma busca séria, mas traquinas (o que é de admirar num homem com idade para ter juízo), de um lado outro nos corpos quotidianos. E uma caixa, lembra-nos Mourato, também um corpo. Essas aliás a diferença entre artistas e cinzórios.
Mourato desenha e pinta, sempre com pinta, mesmo quando mais não parece fazer do que encontrar objectos, justapor objectos e neles desvelar sentidos que não estavam lá - para passarem a estar. É neles que a arte de mestre Mourato campeia.
Muita arte do Mourato, é o que preciso.
Rui Zink
Henrique Mourato faz, com o pincel e o espírito ou, se preferirmos, com, com o pincel do espírito e o espírito do pincel, é de natureza similar: uma busca séria, mas traquinas (o que é de admirar num homem com idade para ter juízo), de um lado outro nos corpos quotidianos. E uma caixa, lembra-nos Mourato, também um corpo. Essas aliás a diferença entre artistas e cinzórios.
Mourato desenha e pinta, sempre com pinta, mesmo quando mais não parece fazer do que encontrar objectos, justapor objectos e neles desvelar sentidos que não estavam lá - para passarem a estar. É neles que a arte de mestre Mourato campeia.
Muita arte do Mourato, é o que preciso.
Rui Zink
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